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A temática tem repercutido no Congresso Nacional e parlamentares avaliaram a iniciativa como positiva para o desenvolvimento da economia brasileira, de modo a preservar o meio ambiente na mesma proporção.
Com o objetivo de orientar empresas no sentido de elaborar planos de adaptação à mudança do clima e obtenção de financiamento, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou dois manuais que visam promover a evolução das companhias do setor. Intitulado “Indústria Resiliente”, um dos materiais foi criado em parceria com a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), por meio do Plano Sustentabilidade.
O presidente da Câmara Ambiental da FIESC, José Lourival Magri, avalia que a iniciativa é oportuna e contribui para a ideia de sustentabilidade promovida pelo setor da indústria. Segundo ele, trata-se de uma oportunidade para as companhias enfrentarem momentos adversos que podem ocorrer com a alteração do clima.
“Hoje, mudança climática está na pauta das indústrias e faz parte de todo o processo produtivo. Em Santa Catarina, temos o plano de sustentabilidade, no qual esse item não poderia deixar de estar presente. Por isso, a FIESC resolveu juntar forças com a CNI para dar ao setor industrial uma ferramenta para melhor ter um dimensionamento dos impactos dessa variável e se adaptar, ser resiliente”, destaca Magri.
O outro manual em questão é o “Financiamento para o clima – Guia para otimização do acesso pela indústria”. O documento visa, por exemplo, criar instrumentos econômicos que possam, de forma viável, financiar e proporcionar capacidade técnica para a adoção de medidas que consolidem a economia de baixo carbono no país.
A temática tem repercutido no Congresso Nacional e parlamentares avaliaram a iniciativa como positiva para o desenvolvimento da economia brasileira, de modo a preservar o meio ambiente na mesma proporção. É o caso do deputado federal Celso Maldaner (MDB-SC).
“Esses manuais são de extrema importância para esclarecer a população, os empresários, os tomadores de decisão, os representantes do povo e demais autoridades. Materiais como os dessa natureza são instrumentos de grande valor social para conscientização e promoção de políticas públicas cada vez mais engajadas na sustentabilidade do país e do mundo”, pontuou o parlamentar.
Com o lançamento dos dois guias, o setor da indústria também pretende tornar mais céleres as desapropriações ao permitir a alocação mais eficiente das responsabilidades pelas ações entre o Poder Público e os agentes privados responsáveis pela execução dos projetos de infraestrutura.
Gestão de risco
Os guias lançados pela CNI procuram adaptar a metodologia consolidada em todo o mundo à realidade da indústria brasileira. Para isso, é feita a incorporação de conceitos às ferramentas de gestão da qualidade e de risco já praticados pelo setor. A medida contribui para a criação da cultura de prevenção ao risco climático na cadeia produtiva.
Os documentos destacam a necessidade de promover a incorporação do gerenciamento de risco climático no planejamento estratégico das companhias. Nesse caso, a orientação é de elaboração de planos empresariais de adaptação à mudança do clima. A ideia permite reduzir as perdas econômicas potenciais, aumentar a competitividade e desenvolver novos produtos, entre outros aspectos.
Fonte: Brasil 61 - 04/12/2020
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