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O Espírito Santo contará com mais quatro unidades de escolas cívico-militares. Elas serão implantadas em cidades das Regiões Norte, Noroeste e Sul: São Gabriel da Palha, Sooretama, Marataízes e Montanha. A informação foi divulgada pelo Ministério da Educação.
Segundo informações do site do MEC, as unidades escolares serão vinculadas aos municípios e a previsão é que sejam contemplados ainda este ano, assim que tiverem atendido as condições técnicas.
Primeira escola cívico militar do estado foi inaugurada em Viana
O Espírito Santo já conta com uma escola cívico-militar em Viana. A primeira unidade do Estado foi inaugurada em outubro de 2020, no bairro Vila Bethânia. As disciplinas ministradas na escola são aplicadas por professores regulares e militares da reserva.
Em junho de 2021, o município anunciou a chegada de mais uma escola nesse modelo. Dessa vez, ela será implementada no bairro Campo Verde. O projeto de implantação da segunda escola cívico-militar foi apresentado à comunidade, na unidade de ensino Professora Divaneta Lessa de Moraes, unidade que está sendo reformulada para a modalidade cívico-militar. A previsão é que ela esteja pronta em outubro deste ano.
Em Cariacica, foram anunciadas duas unidades cívico-militares. Uma no bairro Itanguá e outra em Jardim América. Em abril do ano passado Cariacica anunciou que a Escola Municipal de Educação Fundamental (Emef) Professor Cerqueira Lima, em Jardim América, também passaria a ser militar, em 2022.
O que são as escolas cívico-militares?
As escolas cívico-militares são instituições não militarizadas, mas com uma equipe de militares da reserva no papel de tutores. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Educação em 2019, a meta é aumentar a média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). De acordo com o MEC, enquanto a média do Ideb em colégios militares é 6,99, nos civis é 4,94.
A implantação de escolas nesse formato está prevista no Compromisso Nacional pela Educação Básica do governo federal. Cada unidade da federação deverá contar com uma escola cívico-militar.
Fonte: MEC / Folha Vitória
