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A extensão rural no Brasil completou 70 anos de atividades em 2018. No Espírito Santo, a pequenos produtores e agricultores familiares começou em novembro de 1956. O objetivo inicial era proporcionar ao produtor o crédito rural supervisionado, para que conseguissem melhorar a produtividade das áreas plantadas.
Nomeada originalmente como Associação de Crédito e Assistência Rural do Espírito Santo, a entidade que garante assistência ao produtor rural foi passando por alterações e incorporações ao longo dos anos. Em 2000, transformou-se no Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, atuando de maneira variada pelo território do estado, mas sem perder o seu principal objetivo: ajudar o pequeno produtor a crescer.
A Incaper atua em áreas variadas, passando pela cafeicultura, fruticultura, agroecologia e pecuária. Cuida também dos recursos hídricos, do meio ambiente e fornece informações meteorológicas aos produtores. Essa gama de políticas chega aos produtores graças ao trabalho do extensionista rural.
O presidente da Asbraer, Luiz Hessmann, explica qual é o principal desafio para que o trabalho do extensionista rural produza resultados junto aos agricultores.
"O desenvolvimento das ATER nos estados e municípios. Para nós é claro que andorinha só não faz verão. E para nós é muito claro, se não tivermos parcerias muito claras com estados e municípios, não vai acontecer. É lá que acontecem as coisas. Se nós estivermos desconectados disso, se não tivermos uma legislação, uma formalização legal para isso, não acontecerá.”
Em todo o Brasil, mais de 11 mil profissionais trabalham na função de qualificar e capacitar pequenos produtores rurais.
Reportagem, Raphael Costa