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VITÓRIA | ES: Neurocirurgião utiliza tecnologia não invasiva que auxilia em diagnósticos mais rápidos e assertivos da saúde neurológica
12/03/2024 08:27 em Tecnologia

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Depois de fazer uso da tecnologia de monitoramento não invasivo da pressão e complacência intracraniana por dois anos com seus pacientes em consultório e no hospital onde atende, o neurocirurgião Walter Fagundes amplia o acesso a demais médicos da região. O exame será oferecido  por meio da Elos Medicina Integrada e o médico encaminhador receberá, além de relatório, um laudo interpretativo dos achados de seu paciente elaborado e assinado por Fagundes

 

Pacientes do neurocirurgião Walter Fagundes, em Vitória (ES), quando há indicação, contam com o recurso tecnológico de monitoramento não invasivo da complacência intracraniana (CIC) por meio da morfologia do pulso da pressão intracraniana (PIC) da brain4care. “Essa tecnologia fornece um indicador de saúde neurológica que antes somente poderia ser obtido por meio procedimentos invasivos, cujo padrão ouro é uma cirurgia para inserção de um cateter na caixa craniana do paciente”, explica o neurocirurgião.

Liberada pela Anvisa, no Brasil, e da FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos,  em termos práticos a tecnologia brain4care consiste em um  sensor que ao ser encostado na cabeça do paciente, com auxílio de uma banda de fixação, capta as variações da pressão e complacência intracraniana. Os dados são enviados online para a nuvem da brain4care, onde algoritmos tratam as informações e as devolvem para o médico, no formato de relatório, visualizado na tela de um computador, um tablet ou um smartphone, conectado à internet. “Outro benefício é que estamos falando de um processo livre de radiação”, complementa Fagundes.

Ele conheceu a tecnologia em 2022 em um congresso médico. Depois de conversar com a equipe da brain4care e verificar os artigos publicados em revistas científicas sobre a tecnologia, decidiu aderir à inovação, que já era utilizada em hospitais de referência em São Paulo e grandes centros de pesquisa nos Estados Unidos. “Comecei a utilizar o monitoramento não invasivo com meus pacientes do Hospital Infantil de Vitória, onde atendo pelo SUS, e no meu consultório particular. Logo percebi o quanto a informação obtida de maneira simples e não invasiva fazia diferença na conduta adotada para cada paciente ”, afirma.

Paciente com hidrocefalia

Entre os exemplos citados pelo neurocirurgião está o de crianças com hidrocefalia, quando o paciente tem acúmulo de líquido nas cavidades internas do cérebro, o que pode aumentar a pressão intracraniana. Esses pacientes são tratados, geralmente, por meio da inserção cirúrgica de uma válvula e um tubo (shunt) que drena o excesso de fluido. “Essas crianças são acompanhadas, entre outros aspectos, para verificar se a válvula está cumprindo seu papel, drenando a quantidade adequada. Há casos em que precisamos regular ou trocar essa válvula”, informa.

Para decidir, o médico conta, além da verificação do quadro clínico — com a presença de sintomas como dor de cabeça,  sonolência — e exames, como os de imagem, e, em casos mais extremos, procedimentos invasivos, como uma punção lombar. “Com o monitoramento não invasivo da pressão e complacência intracraniana ganhamos um dado importante para nos dar suporte a essa decisão”, diz.

Fagundes conta que certa vez no Pronto Socorro do Hospital Infantil de Vitória atendeu um menino com hidrocefalia que sentia forte dor de cabeça, mesmo com a válvula implantada. O exame de imagem não mostrava uma dilatação do ventrículo cerebral que justificasse a intensidade da dor de cabeça. “A criança já tinha retornado várias vezes ao PS porque não melhorava e o exame de imagem era considerado normal. Decidi monitorar com brain4care, que mostrou complacência alterada e pressão intracraniana muito baixa, um sinal de que a válvula estava drenando em excesso. Trocamos a válvula e o menino melhorou”, lembra.

Cisto aracnoide

Outro caso foi de um paciente com cisto aracnoide. “É uma doença em que não raro ficamos em dúvida no exame de imagem se o cisto está ou não comprimindo o cérebro e aumentando a pressão. Foi o caso dessa paciente, o exame de imagem era inconclusivo, fizemos o monitoramento brain4care, que mostrou complacência e pressão intracraniana alteradas. Com essa informação decidimos pela cirurgia e a paciente melhorou”, conta.

Diagnóstico diferencial em idosos

Além disso, o neurocirurgião tem utilizado o monitoramento não invasivo da complacência e pressão intracraniana em pacientes idosos com suspeita de hidrocefalia de pressão normal. “Os sintomas dessa patologia que pode ser tratada com a colocação de uma válvula de drenagem têm sintomas muito parecidos, por exemplo, com demências que são quadros possíveis em pacientes idosos. Com o monitoramento não invasivo, um exame simples que pode ser feito em consultório, conseguimos fazer uma avaliação mais detalhada da pressão intracraniana e somando essa informação neurológica aos dados de outros exames chegar com mais agilidade e assertividade ao diagnóstico e propor o diagnóstico do paciente”.

Encaminhe seu paciente

A tecnologia brain4care de monitoramento não invasivo da pressão e complacência intracraniana está disponível para outros médicos na Clínica Elos Medicina Integrada. “Decidimos ampliar o acesso a essa tecnologia em nossa região. O exame pode ser muito útil em casos de pacientes com hidrocefalia de pressão normal; hidrocefalia com uso de válvula; cisto aracnoide; e cefaleia”, ressalta.

O paciente encaminhado para monitoramento faz o exame e retorna para seu médico com o relatório gerado pela brain4care, acompanhado de laudo interpretativo elaborado pelo neurocirurgião Walter Fagundes. A Clínica Elos também pode realizar o monitoramento em domicílio.

Mais informações: Clínica Elos Medicina Integrada

Edifício Global Tower - Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, 955, sala 1701, bairro Enseada do Suá.  Vitória (ES)

Tel.: 27 99236 0000

Sobre a brain4care

A brain4care é uma healthtech brasileira que desenvolve e oferta tecnologia pioneira de monitoramento não invasivo da complacência intracraniana por meio da morfologia do pulso da pressão intracraniana (PIC). Seu dispositivo wearable (um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação) é conectado a uma plataforma analítica que gera um relatório com informações adicionais que auxiliam na qualificação do diagnóstico, orientação da terapêutica e indicam a evolução de distúrbios neurológicos.

Fundada em 2014 por Sérgio Mascarenhas e acelerada no Vale do Silício pela Singularity University (2017), a healthtech conta com liberação da tecnologia pela Anvisa (2019), no Brasil — onde está presente em mais de 75 clínicas e hospitais —, pela FDA (2021), nos Estados Unidos, e se move em direção a expansão no mercado internacional. A tecnologia brain4care conta com 84 artigos e estudos científicos publicados em centros renomados e possui escritórios em São Carlos, São Paulo e Atlanta. Para mais informações, visite: https://brain4.care/

Fonte: SENSU Consultoria de Comunicação

Lidia de Santana
lidia@sensucomunicacao.com.br 

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